28 casos do COVID-19 confirmados em Moçambique
Maputo, 14 de Abril de 2020 – Em Moçambique, subiu para 28 o número de casos de COVID-19, com mais sete (7) casos diagnosticados nas últimas 24 horas anunciou, hoje, a Directora Nacional de Saúde Pública, Dra. Rosa Marlene, na conferência de imprensa diária de actualização da situação da pandemia do novo coronavírus.
A Dra. Rosa Marlene referiu que, nas últimas 24 horas, o Laboratório de Virologia do Instituto Nacional de Saúde (INS) realizou 79 testes dos quais 72 se revelaram negativos e sete (7) positivos ao COVD-19. “Portanto, o nosso País tem, neste momento, um total de 28 casos positivos ao COVID-19, sendo 20 de transmissão local e oito importados”, realçou.
Até à data Moçambique realizou um total de 762 testes a indivíduos suspeitos de COVID 17.
De acordo com o Director-Geral Adjunto do INS, Dr. Eduardo Samo Gudo que, também, fez parte da conferência de imprensa, “os sete casos positivos ao novo coronavírus, dos quais 6 (seis) foram registados em Cabo Delgado e um (1) na Cidade de Maputo, sendo cinco (5) moçambicanos, um (1) italiano e um (1) ucraniano, todos do sexo masculino e as suas idades variam entre 30 a 60 anos”.
Do total dos 28 casos de Moçambique, 14 são da Província de Cabo Delgado e os restantes 14 da Cidade de Maputo. “Dos 14 casos positivos na Província de Cabo Delgado, 12 são do acampamento de Afungi e dois (2) da Cidade de Pemba” explicou o Dr. Samo Gudo.
“Todos os casos positivos de COVID-19 apresentam sintomatologia ligeira e estão em isolamento nas suas residências, a serem assistidos pelas equipas médicas. Os seus contactos estão em quarentena obrigatória domiciliaria e, também, todos a serem seguidos pelos profissionais da saúde”, frisou o Dr. Samo Gudo
Em relação aos casos suspeitos testados nas últimas 24 horas, o Dr. Samo Gudo informou que do total das amostras testadas, 49 proveem da investigação dos suspeitos em Cabo Delgado, uma (1) do seguimento dos contactos em Maputo e as restantes fazem parte da vigilância de rotina de coronavírus que é implementada em Moçambique.
De acordo com o Director - geral Adjunto do INS, “são amostras que, enviadas de diversas partes do País e que cumprem os requisitos e critérios mandatários, segundo as directivas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que preconizam o seguinte: 1º) vigilância de viajantes que apresentem sintomas e 2º) vigilância de todos os indivíduos que apresentem sintomatologia respiratória grave, independentemente de terem viajado ou serem contacto”.
O Dr. Samo Gudo deu a conhecer que o Ministério da Saúde iniciou, há cerca de 10 dias a vigilância sentinela, sendo que para esta vigilância, as autoridades sanitárias identificam algumas Unidades Sanitárias representativas das províncias e, aleatoriamente, são colhidas amostras de indivíduos com gripe simples. “Ė deste universo que proveem as restantes amostras testadas nas últimas 24 horas”, concluiu o investigador.
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